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O consumismo e seus impactos ambientais

empresas e o consumismo

Nossa sociedade é baseada no consumo, a todo o momento somos bombardeados com propagandas de celulares, câmeras, roupas e vários outros bens de consumo. Aprendemos desde cedo que possuir é, de alguma forma, ter poder.

O que é consumismo?


O consumismo é o ato de comprar algo que você de fato não precisa somente para mostrar status ou por influência de comerciais.

Essa lógica consumista traz sérios problemas para o meio ambiente, porque quanto mais se consome, mais se produz e essa produção é feita a partir dos recursos naturais.

Ou seja, o Consumismo é o ato que está relacionado ao consumo excessivo, ou seja, à compra de produtos ou serviços de modo exagerado.

Ele normalmente é característico das sociedades modernas capitalistas e da expansão da globalização e o consumo massivo é chamado de sociedade do consumo e desenfreado de bens e serviços que visa, sobretudo, o lucro das empresas e o desenvolvimento econômico.

O consumismo e os recursos naturais



Os recursos naturais não são renováveis, o petróleo é um exemplo de um recurso natural muito utilizado e que cada vez mais está se esvaindo. Guerras já foram travadas por causa do petróleo.

Outro grande problema do consumismo é o lixo eletrônico. O lixo eletrônico é o nome que se dá para o descarte de qualquer produto eletroeletrônico. A cada ano consumimos mais produtos eletrônicos e o descarte incorreto desses produtos traz problemas para o meio ambiente.

O lixo eletrônico é composto por muitos elementos tóxicos prejudiciais ao solo.
Uma solução para diminuir os problemas seria o consumo consciente.

Dicas para um consumo mais consciente


Existe uma dica para um consumo mais consciente, conhecida como os quatro erres (4R’s).

Eles são: repensar, reduzir, reutilizar e reciclar. Repensar seus atos de consumo, reduzir o consumo, reutilizar os materiais que parecem não ter mais utilidade e reciclar o lixo.

Abaixo separamos algumas dicas que irão ajudar você a ter uma relação mais consciente com o que consome, são elas:

  • Planeje suas compras;
  • Compre somente o necessário;
  • Compre embalagens retornáveis;
  • Ande de transporte público quando der;
  • Ofereça carona solidária;
  • Separe o lixo doméstico;
  • Plante uma horta em casa, se tiver espaço;
  • Quando possível, doe ao invés de colocar no lixo;
  • Opte por eletrodomésticos econômicos;
  • Não desperdice água e alimentos;
  • Opte por produtos duráveis aos descartáveis;
  • Busque por selos de sustentabilidade em produtos;
  • Recicle e reaproveite;
  • Recuse sacolas plásticas, leve sempre consigo sacolas de pano;
  • Economize água;
  • Não jogue o óleo de cozinha na pia;
  • Opte por produtos que não façam testes em animais;
  • Compre madeira certificada;
  • Opte por produtos de vendedores locais.

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Quais são os principais problemas econômicos de um país

imagem da face da moeda real

Problemas econômicos ou mesmo dificuldades dessa ordem podem ocorrer em qualquer lugar do mundo, mesmo nos países centrais, no entanto, nos países periféricos as crises econômico-financeiras são mais freqüentes devido à fragilidade da economia entre outros fatores.

O maior problema a ser resolvido, na área econômica, envolve duas questões principais:
• Necessidades humanas ilimitadas;
• Recursos produtivos necessários para a produção de bens e serviços escassos.

Sabe-se que nem todo mundo conseguirá satisfazer plenamente suas necessidades, isso porque tendo em vista a escassez dos recursos, faz-se necessário que cada sociedade determine quais serão suas prioridades, para depois ter condições de escolher quais serão as necessidades primeiramente satisfeitas.

Qual é o conjunto de problemas econômicos?


O conjunto de questões, em economia, é denominado “Problemas Econômicos Fundamentais” e está compreendido em três diferentes aspectos:

1- O que e quanto produzir: Quais os tipos de mercadorias, bens e serviços que terão de ser produzidos. Qual será a preferência: artigos de luxo ou artigos de primeira necessidade?

2- Como produzir: Corresponde à escolha das tecnologias e técnicas que serão utilizadas na confecção dos produtos. Quais insumos poderão ser utilizados? As técnicas produtivas serão intensivas em relação à mão de obra ou ao uso de capital?

3- Para quem produzir: As mercadorias são destinadas a qual público? As classes sociais mais ricas ou as mais carentes? Ressalta-se que, em regra, os produtos e serviços são produzidos para quem tem verba suficiente para realizar o pagamento referente a cada um deles.

Dependência econômica em relação às atividades primárias

O ponto das atividades primárias corresponde à extrema dependência em relação às atividades como a agricultura, extrativismo e mineração. Os países subdesenvolvidos têm grande parcela da população envolvida no setor primário e os produtos desse são responsáveis pelo maior volume de exportação.

O ponto negativo do processo é que produtos primários possuem pouco ou nenhum valor agregado, ou seja, é de baixo valor, além disso, o setor primário está propicio às variações do mercado. Enquanto os produtos industriais possuem um valor agregado oriundo do trabalho ou das informações contidos na mercadoria.

Dependência econômica e tecnológica

isso é resultado da forte influência exercida pelas empresas multinacionais que são os principais centros produtivos nos países subdesenvolvidos, exemplo disso são as indústrias automobilísticas que são quase na totalidade estrangeira, em suma as economias dos países em questão dependem dos capitais internacionais.

Essa realidade é negativa para os países menos desenvolvidos economicamente, pois as empresas transnacionais sempre vão buscar atender seus interesses e não dos países em que estão instaladas suas filiais, além disso, o resultado de suas atividades, o lucro, não permanece no país, pois migra para a nação sede, no qual eleva cada vez mais sua economia.

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Qual a diferença entre pesquisa qualitativa e quantitativa?

Pesquisa demonstrando a evolução dos números

A estatística é uma ferramenta muito utilizada e está ao alcance de todos. Essa ferramenta segue dois ramos no setor de pesquisas o qualitativo, e o quantitativo, ambos com meios diferentes de coletar informações e demonstrar os dados, em geral muito dos autores desta área demonstram seus resultados através de gráficos, mais também podem utilizar na estatística nomes, cidades, cor da pele, idade, para mostrar os resultados.

Estatística quantitativa



Essas variáveis são destacadas por poderem utilizar números para demonstrar resultados, sendo classificadas em dois termos, continuas e discretas.

variáveis quantitativas usamos a representação numérica. Elas podem ser classificadas em discretas e contínuas. As variáveis quantitativas discretas acontecem relacionadas a situações limitadas, por exemplo: número de revistas vendidas, quantidade de consultas médicas, número de filhos de um casal.

No caso das variáveis quantitativas contínuas, a abrangência pertence a um intervalo que se caracteriza por infinitos valores, como exemplo podemos citar: o peso de um produto, altura dos alunos de uma escola, velocidade de objetos, entre outras situações.

Contínuas: Sendo avaliada em números como resultado de medições, por esse motivo podem assumir valores de casos decimais sendo medidas através de algum instrumento matemático.

Exemplo:

– Massa (balança)
– Altura (régua)
– Tempo (relógio)
– Pressão arterial
– Idade

Discretas: Esta variável é avaliada através dos números de contagem, só podendo utilizar números inteiros para o resultado fazer sentido.

Exemplo:

– Número de filhos, animais
– número de bactérias
– litro de leite
– número de grãos

Estatística Qualitativa



As variáveis qualitativas ou categóricas não possuem valor de quantidades, pelo contrário, são definidas através de categorias, classificando objetos, indivíduos, sendo nominais ou ordinais.

Nominais: São aquelas que não existem ordenações nas categorias.

Exemplo:

– cor dos olhos
– fumantes ou não
– doente ou sadio
– cor da pele

Ordinais: Tem ordenação entre as categorias expostas.

Exemplo:

– Escolaridade
– mês
– ano
– idade

Qual a diferença entre Qualitativa e Quantitativa?

variável qualitativa indica uma característica, uma qualidade como resposta a uma pergunta estatística. Este tipo de variável é dividido em duas subcategorias: ordinal nominal.

A variável qualitativa ordinal é aquela em que existe uma ordem entre as categorias; é dividida em estágios, níveis, enquanto a variável qualitativa nominal é aquela em que não existe uma ordem entre as categorias.

variável quantitativa indica uma quantidade numérica como resposta a uma pergunta estatística e também é dividida em duas subcategorias: discreta contínua.

A variável quantitativa discreta indica uma quantidade onde somente fazem sentido os números inteiros e contáveis finitamente, enquanto a variável quantitativa contínua indica uma quantidade real e geralmente se dá por meio de algum instrumento de medida.

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A ética nas organizações e a responsabilidade social

A união de prédios demonstrando o mundo corporativo

A ética e a responsabilidade social nas organizações constituem uma temática que vem sendo muito discutida nos dias atuais, apesar de haver ainda muitos questionamentos sobre se é possível ou não manter um comportamento ético, num mercado cada vez mais competitivo, tendo em vista que os concorrentes podem não agir eticamente.

A responsabilidade social e a ética estão intrinsecamente ligadas: a ética é a base da responsabilidade social e se expressa por meio dos princípios e valores adotados pela organização na condução dos seus negócios. A responsabilidade social é o comportamento que as empresas têm perante a sociedade, a postura que adotam ao lidar com as questões e demandas do cotidiano, obedecendo a critérios e pressupostos éticos.

Existem dois tipos de ética

A ética empresarial que pode ser entendida como um valor da organização que assegura sua sobrevivência, sua reputação e, consequentemente, seus bons resultados, e a ética social que se pratica internamente, recrutando e formando profissionais e executivos que compartilham desta filosofia, privilegiando a diversidade e o pluralismo, relacionando-se de maneira democrática com os diversos públicos, adotando o consumo responsável, respeitando as diferenças, cultivando a liberdade de expressão e a lisura nas relações comerciais. Por outro lado, a responsabilidade social aparece para obrigar mais ética e clareza na gestão das organizações.

A conduta ética nas organizações também é definida na transparência das empresas, nas relações com seus públicos e na preocupação que possuem com o impacto das suas atividades na sociedade. Essa relação de confiança contribui para o sucesso das empresas, sucesso que se reverte de forma financeira, graças à imagem que se tem das empresas e está relacionada à responsabilidade social.

A relação de confiança entre empresa e públicos


A relação de confiança entre empresas e públicos deve estar alicerçada em bases sólidas. Observamos que a ética não pode ser um artifício mercadológico, tem que estar na essência das empresas. A ética contempla a responsabilidade social; por isso, é essencial para as organizações refletirem sobre como as suas ações podem influenciar positiva ou negativamente a sociedade e o meio ambiente, até porque os consumidores hoje buscam comprar de empresas que estejam engajadas em causa sociais.

A ética surge quando o homem começa a viver em sociedade. Assim, é essencial na reflexão ética, que as empresas pensem em como as suas ações podem contribuir para o bem-estar da sociedade.

O que é o Código de Ética?

O código de ética é um documento que diz quais são os princípios éticos que orientam a organização na condução dos negócios e que devam atender aos interesses de seus públicos. Ele é um instrumento impresso que orienta as ações, porém, não é a existência de um código de ética que comprova a conduta da empresa. A vivência de princípios é o que assegura o caráter ético, prioritário para os públicos quando consideram sua relação com as empresas.

O código e a ética devem ser incorporados naturalmente ao modus operandi das organizações. Porém alguns aspectos têm de ser levados em consideração, um deles é a constatação de que as empresas precisam ter lucro para sobreviver no mercado e o outro é a conciliação de interesses entre a “gana” de ter lucro e os desejos e as necessidades da sociedade. A forma como obtêm o lucro e a busca pelo equilíbrio entre os dois pontos de interesse (sociedade e empresas) caracteriza a conduta e a ética das organizações com seus públicos.

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Lei Penal no Espaço: O que é?

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A lei penal no espaço cuida do lugar onde o crime é praticado, servindo como parâmetro para solucionar situações em que um crime inicia sua execução em um determinado território e a consumação dar-se em outro.

Para esclarecer estas possíveis situações o Direito Penal utiliza-se de alguns princípios, vejamos:

Princípio da Territorialidade: Previsto no artigo 5º, §§ 1º e 2º do Código Penal Brasileiro:

Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.

§ 1º – Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro, onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar.

§ 2º – É também aplicável à lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se àquelas em pouso no território nacional ou em voo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil. (CÓDIGO PENAL BRASILEIRO, art. 5°).

Fazendo uma análise simples do artigo acima, o Princípio da Territorialidade afirma que a lei penal somente pode ser aplicada no espaço (território) do Estado que a criou, não atendendo à nacionalidade do sujeito ativo ou passivo do delito ou o titular do bem jurídico lesado. Para este princípio, os países devem aplicar as suas leis aos crimes cometidos dentro de seu território jurídico. Este critério não é absoluto. Para tanto, o Brasil adotou o Princípio da Territorialidade Temperada, que diz:

A lei penal no espaço brasileira aplica-se, em regra, ao crime praticado em seu território, porém a lei estrangeira será aplicada em crimes praticados em parte ou total em nosso território, quando assim exigirem tratados e convenções internacionais (Intraterritorialidade/de fora para dentro).

É importante analisar as situações de extensões do território nacional, uma vez que o alto-mar não está sujeito a qualquer soberania dos Estados, vejamos:

Princípio do Pavilhão ou da Bandeira na Lei penal no Espaço

As embarcações e aeronaves são extensões do território do país em que estiverem registradas (bandeira). Os navios e aeronaves de guerra são extensões do território nacional.

Assim, os crimes cometidos no interior deles terão aplicação das leis dos respectivos países. Isto não se aplica aos delitos praticados fora das embarcações pelos tripulantes. Neste caso estarão sujeitos à jurisdição penal do Estado em cujo território se encontram na lei penal no espaço.

Navios e Aeronaves Públicas ou Privadas

Os navios oficiais (chefe de Estado/representantes diplomáticos) são considerados extensões do território nacional (mesmo comando do Princípio do Pavilhão). Já aos navios privados (mercantes ou de propriedade privada) em mar de território estrangeiro aplica-se a lei do país estrangeiro em alto-mar, e em mar territorial brasileira, a lei brasileira é a aplicável.

Casos em que a legislação brasileira não tem incidência:

Imunidades Diplomáticas

Não pode ser preso nem processado sem autorização de seu país. As sedes diplomáticas não são extensões do território do país, mas são invioláveis (embaixador, corpo técnico da embaixada, familiares do agente diplomático, chefes de Estado Estrangeiro que visitam o país, os empregados particulares não gozam de imunidade);

Imunidades dos Parlamentares

Garantia dos parlamentares para o exercício de suas funções. Previstas no artigo 53 da Constituição Federal: “Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos”. A imunidade é irrenunciável, entretanto, não alcança os parlamentares licenciados para ocupar outro cargo.

Quais os tipos de imunidades previstas para os Parlamentares

Imunidade Material ou Inviolabilidade Parlamentar

Os deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente nos crimes de opinião (verbi gratia, injúria, difamação, calúnia, entre outros), quando praticados no exercício de suas funções (art. 53, caput da Constituição Federal).

Nélson Hungria (1979) entende que nas suas opiniões, palavras ou votos jamais se poderão identificar, por parte do parlamentar, quaisquer dos chamados crimes de opinião ou crimes da palavra, como os crimes contra a honra, incitamento a crime, apologia de criminoso e vilipêndio oral a culto religioso, pois a imunidade material exclui o crime nos casos admitidos.

O fato típico deixa de ser crime porque a Constituição Federal afasta no caso concreto a incidência da norma penal (excludente da antijuridicidade da conduta típica). A Inviolabilidade, por opiniões, palavras e votos abrange os parlamentares federais (art. 53, CF 88), os deputados estaduais (art. 27, § 1º, CF 88) e, nos limites da circunscrição de seu Município, os vereadores (art. 29, VIII, CF 88).

Imunidade Formal aplicada na lei penal no espaço

Imunidade que garante a quem está no exercício de mandato eletivo a impossibilidade de ser ou permanecer preso ou ser processado sem autorização de sua Casa Legislativa respectiva. Veja o que diz a Constituição Federal sobre a lei penal no espaço:

Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. Foro Privilegiado: § 1º – Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal (não alcança a causa de natureza civil).

Prisão: § 2º – Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão (nos crimes afiançáveis jamais serão presos, nos inafiançáveis somente presos em flagrante delito).

Processo: § 3º – Recebida à denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação; § 4º – O pedido de sustação será apreciado pela Casa respectiva no prazo improrrogável de quarenta e cinco dias do seu recebimento pela Mesa Diretora; § 5º – A sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar o mandato. 8º -Estas imunidades persistem no estado de sítio, somente 2/3 dos membros da respectiva casa suspendem.

c) Imunidade para servir como Testemunha:
 § 6º – Os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações.

Princípio da Extraterritorialidade aplicado na Lei penal no Espaço

Princípio que possibilita a aplicação da lei penal brasileira a fatos criminosos ocorridos em territórios de outros Estados. Encontra-se previsto no artigo 7º do Código Penal: Art. 7º – Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:
I – os crimes:
a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;
b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público;
c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço;
d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil;

II – os crimes:
a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir;
b) praticados por brasileiro;
c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.

§ 1º – Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro.
§ 2º – Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições:
a)
 entrar o agente no território nacional;
b) ser o fato punível também no país em que foi praticado;
c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição;
d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;
e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável. § 3º – A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se reunidas as condições previstas no parágrafo anterior:
a) não foi pedida ou foi negada a extradição;
b) houve requisição do Ministro da Justiça.

Fernando Capez (2006) assim explica o princípio da extraterritorialidade: consiste na aplicação da lei brasileira aos crimes cometidos fora do Brasil. A jurisdição é territorial, na medida em que não pode ser exercida no território de outro Estado, salvo em virtude de regra permissiva, emanada do direito internacional costumeiro ou convencional. Em respeito ao princípio da soberania, um país não pode impor regras jurisdicionais a outro. (CAPEZ, 2006, p.).

O Princípio da Extraterritorialidade apresenta os seguintes tipos:
A) Incondicionada: A lei brasileira será aplicada, ainda que o agente seja absolvido ou condenado no exterior, ou seja, não se subordina a qualquer condição. São os previstos no artigo 7º, inciso I, a, b, c e d do Código Penal.

B) Condicionada: 
São as hipóteses previstas no inciso II e § 3º. Para a lei brasileira ser aplicada nestes casos faz-se necessário que satisfaça os requisitos previstos no artigo 7º, § 2º, a, b e § 3º:

Para a aplicação do Princípio da Extraterritorialidade são necessários os seguintes princípios:


1º) Princípio da Nacionalidade ou Personalidade Ativa (art. 7º, II, b, CP): A lei do Estado do autor do crime é aplicada em qualquer lugar que o crime tenha ocorrido, ou seja, a lei brasileira é aplicada em razão da nacionalidade do autor do crime (sujeito ativo);
2º) Princípio da Nacionalidade ou Personalidade Passiva (art. 7º, § 3º, CP): A lei brasileira é aplicada ao crime praticado por estrangeiro contra brasileiro. Importa a nacionalidade do sujeito passivo;
3º) Princípio da Defesa Real ou Proteção (art. 7º, I, a, b, c): Importa à nacionalidade do bem jurídico. Aplica-se a lei brasileira ao crime cometido fora do Brasil, que afete interesse nacional;
4º) Princípio da Justiça Universal ou da Universalidade da Justiça Cosmopolita (art. 7º, I, d, II, CP): Direito de todos os países em punir qualquer crime;
5º) Princípio da Representação (art. 7º, II, c, CP): A lei brasileira será aplicada aos crimes cometidos no estrangeiro em aeronaves e embarcações privadas, desde que não sejam julgados no local do crime.

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Argumentos contra e favor do aborto

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São muitos os argumentos pros e contras à prática do aborto. Aqueles que são contrários à prática abortiva argumentam que se a vida é o maior bem e se prepondera sobre quaisquer outros não há razão alguma que justifique sua interrupção.

Quais situações em que o Aborto é autorizada?

Alguns médicos afirmam que não se pode comprovar que portadores de deficiências tenham vida pior e que são os pais que temem enfrentar os problemas.

Dentre outras coisas dizem que se deficiências físicas ou psíquicas inviabilizassem a vida seria o caso de se matar aqueles que nascem perfeitos e as adquirem posteriormente.

Para casos de anencefalia, quando se sabe que a vida extrauterina terá tempo limitadíssimo, argumenta-se que os pais poderiam nesses casos, após viver a experiência de convivência e cuidado, doar seus órgãos e tecidos para serem transplantados.

Afirma-se que com os avanços científicos não se justifica o aborto para salvar a vida da gestante, conforme já demonstramos anteriormente quando falávamos do aborto legal. Vejamos separadamente os elencos de argumentos que rejeitam e que admitem o aborto.

Argumentos Contra o Aborto

  • Há outros meios para se salvar a vida da gestante. Os avanços da medicina podem possibilitar a garantia de uma gestação próxima da normalidade e salvar a vida de ambos.
  • Não é possível ter-se absoluta certeza de que a gestante iria a óbito. Os tratamentos possíveis sugerem que a probabilidade maior é a da sobrevivência da mãe, não o óbito.
  • Pode se causar um risco maior à vida da gestante. O aborto, por ser um procedimento contra a natureza, poderá acarretar danos irreversíveis para a mulher.
  • A vida da gestante não tem maior valor do que vida do feto. Na verdade não há colisão entre direitos, pois se tratam de pessoas distintas.
  • Tirar a vida do feto fruto de violência sexual perpetrada contra a mãe não repara o mal causado. O aborto seria um erro para corrigir outro. Cabe ao estado proporcionar assistência psicossocial à mulher que poderá encaminhar a criança para doação, se assim o desejar.

Argumentos a Favor do Aborto

  • O feto é parte do organismo materno e a mulher tem livre disposição de seu corpo;
  • Há no ventre materno apenas protoplasma, que é uma substância indefinida contendo os processos vitais contidos no interior das células. Não pode haver homicídio onde não há vida humana, figurando-se aí um crime impossível;
  • Critérios Sociais, Políticos e Econômicos. O aborto justifica-se por razões que porão em risco a vida da humanidade;
  • A superpopulação põe em risco a suficiência de alimentos e gera uma crise de fome no mundo;
  • Mulheres de baixa renda submetem-se a aborto clandestinamente, arriscando a vida em lugares precários, sem condições de higiene.
  • Razões de ordem particular do casal ou da gestante:
  • Questões físicas ou psicológicas que advêm, por exemplo, de incesto ou estupro, e, lembramos aqui que nestes casos a atual lei penal não pune o aborto.
  • Questões de ordem financeira em razão de os responsáveis pelo sustento, normalmente os pais, não terem suficientes recursos para manter o filho que vai nascer principalmente quando já existem outros que também serão prejudicados em suas qualidades de vida;
  • Deficiência física ou mental que acometerá o ser vindouro;
  • Desinformação acerca dos métodos para se evitar a gravidez;
  • Falha do método contraceptivo utilizado;
  • Comprometimento da saúde mental materna;
  • Preservação da saúde física da mãe;
  • Danos à reputação da mulher ou à sua condição social quando a gravidez é fruto de relação socialmente reprovada;
  • Rejeição de filho advindo de uma gravidez indesejada pelos pais e que será maltratado ou abandonado, sujeitando a criança a traumas psíquicos.

Nós apresentamos aqui os argumentos que são costumeiramente mostrados pelos opositores e pelos defensores da legalização do aborto, mas, abstivemo-nos de tecer comentários acerca de cada um deles que importariam na emissão de opinião pró ou contra, já que não é nosso objetivo no momento.

O que é importante no momento é que cada um possa conhecer e examinar cada argumento à luz dos princípios da bioética e elaborar dentro de si um entendimento, tendo consciência de que cada um de nós tece seus comentários, emite suas opiniões com base em suas próprias crenças e regras éticas e morais.

Argumentos contra o aborto e a favor do aborto - Portal Educação

O Aborto e as Leis

As leis devem, pelo menos em tese, expressar os sentimentos, desejos e modus vivendi da sociedade que visam ordenar. Recentemente acalorou-se a discussão acerca do aborto em diversos segmentos sociais, com argumentos prós e contra, por ocasião do Decreto dos Direitos Humanos.

Para o Ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, “a maneira como o aborto está colocado deve ser reformulada. Ela responde a um ponto de vista das mulheres. Essa é uma bandeira feminista…”

Quer saber mais sobre o assunto? Confira o nosso curso de Sexologia e aprenda mais sobre o comportamento sexual humano por suas características anatômicas, sociais, psicológicas e antropológicas.

Regras do Xadrez: As técnicas aplicadas na série Gambito da Rainha do Netflix

O jogo de xadrez causou muita curiosidade depois que a Netflix lançou a série Gambito da Rainha e aqui neste artigo você vai conhecer as regras do xadrez.

A série conta a história de Beth Harmon, interpretada pela atriz, Anya Taylor-Joy. Beth, é uma menina órfã que se demonstra ser um prodígio no jogo do Xadrez.

Poucas pessoas compreendem as regras do jogo e para você começar a jogar xadrez, fizemos um levantamento sobre as principais regras e peças.

As Peças, Movimentações e Regras do Xadrez

Cada oponente dispõe de oito peões, duas torres, dois cavalos, dois bispos, o Rei e a Dama (ou Rainha).

Rei

O Rei pode movimentar-se apenas uma casa em qualquer direção. Com exceção do roque, quando ele se movimenta duas casas em direção a uma das torres, e a torre cola no Rei. Não é permitido que os dois reis fiquem colados um no outro. Tem que haver pelo menos uma casa de distância entre os dois reis.

O Rei é a única peça que não pode ser capturada. Quando ele está sendo atacado, ele fica em xeque, e é forçado a sair da situação do xeque. Existem três alternativas dele sair do xeque.

Mover-se para uma casa que não esteja sendo atacada por nenhuma outra peça.

Capturar a peça que está colocando-o em xeque.

Colocar uma peça cobrindo o ataque da peça que está colocando-o em xeque.

Aqui você precisa prestar atenção:

Quando o xeque está sendo aplicado pelo cavalo, essa terceira opção não funciona, pois o cavalo tem a capacidade de pular outras peças.

Quando o Rei não pode se livrar do xeque, ele está em Xeque-Mate, e o seu oponente ganhou o jogo.

Já que o objetivo do jogo é justamente esse: aplicar o Xeque-Mate.

Dama 

A Dama pode fazer o mesmo movimento do Rei, com apenas uma diferença. Pode se mover em todas as direções, quantas casas quiser.

Podemos dizer, também, que ela faz o movimento da Torre e do Bispo junto que movimenta-se nas horizontais, verticais (movimentos das torres) e nas diagonais (movimento dos bispos).

Torres 

As Torres movimentam-se nas verticais e horizontais.

Bispos 

Os Bispos movimentam-se pelas diagonais. Os bispos da casa branca, pelas diagonais da casa branca, e os bispos da casa preta, pelas diagonais da casa preta.

Cavalos 

Os Cavalos movimentam-se uma casa numa direção e outra casa na diagonal, em forma de L. Ou duas casas para um lado e uma pro outro, como podem preferir. É a única peça que pode pular outra peça. Seu xeque não pode ser coberto. As únicas maneiras de se sair do xeque do cavalo é capturando-o ou movendo o Rei.

Peões 

Os Peões movem-se uma casa para frente, e capturam movendo-se uma casa na diagonal. Na jogada inicial de cada peão ele pode mover-se uma ou duas casas.

Tomada En Passant: Quando um peão está na quinta casa e o peão adversário avança duas casas, o peão da quinta casa pode capturá-lo, passando para a casa vazia (casa de passagem) do segundo peão, movendo-se uma casa na diagonal. Esse movimento só pode ser executado no lance seguinte ao movimento.

Promoção: Quando um peão alcança a oitava casa, ele é promovido por qualquer outra peça de maior valor (Dama, Cavalo, Bispo ou Torre), exceto o Rei. É possível ter mais de uma Dama.

Roque Roque Grande – O Rei move-se duas casas em direção à Torre do lado da Dama, e a Torre junta-se ao Rei.

Roque Pequeno – O Rei move-se duas casas em direção à Torre do seu lado, e a Torre junta-se ao Rei.

Aqui você precisa prestar atenção:

O Rei não pode ter se movido durante a partida, e não pode estar em xeque.

Não pode haver nenhuma peça entre o Rei e a Torre, que não pode ter sido movida até o momento do Roque.

Não pode haver nenhuma casa sendo atacada entre o Rei e a Torre.

Possíveis Resultados de um Jogo de Xadrez

Xeque 

Quando o Rei está sendo atacado, dizemos que ele está em Xeque. O Rei é a única peça que não pode ser capturada.

Quando ele está em Xeque, é obrigado a sair dessa posição de ataque. Movendo-se, capturando a peça que está atacando, ou interceptando o ataque, colocando uma peça na frente.

Xeque-Mate 

Quando o Rei está impossibilitado de sair do Xeque, ele está em Xeque-Mate e a partida é encerrada, com a vitória do jogador adversário.

Empate 

Existem algumas situações em que nenhum dos oponentes vence, e a partida fica empatada.

Quando o Rei está “afogado”, ou seja, é a vez dele de jogar e não pode movimentar nenhuma de suas peças, principalmente o Rei, porque esse, para qualquer casa que for se mover, fica em posição de Xeque.

Quando sobram apenas os dois Reis no tabuleiro.

Depois que se sucedem 50 lances sem captura de peças ou movimento de peão. Essa contagem dos lances pode ser iniciada a qualquer momento da partida e sempre que houver captura de peças ou movimento de peão, a contagem dos lances volta para o início.

Agora que você já aprendeu e sabe como jogar e conhece as regras do xadrez, você sabia que o nome da série foi inspirado em um movimento muito estratégico do jogo?

Pois é, no jogo o movimento é chamado de Gambito da Dama, se trata de uma ação estratégica de abertura do tabuleiro para as peças do peão. Interessante, né?!

Entenda tudo sobre Frequência Respiratória (FR)

O corpo humano é a máquina mais completa e complexa que existe. Somos feitos de diversos sistemas, ossos, músculos que compõe e formam o nosso corpo. Entre todos que formam e compõe o nosso corpo e organismo, um ponto que demanda muito cuidado e atenção pelos profissionais de enfermagem, é a frequência respiratória.

Dentro do universo de pontos de atenção e cuidado que a respiração demanda, a frequência respiratória é um dos pontos cruciais para compreender a complexidade dos pacientes e de cada situação.

Na respiração, o oxigênio do ar inalado entra no sangue e o dióxido de carbono é exalado para a atmosfera. O intercâmbio destes gases ocorre quando o ar chega aos alvéolos, que é a parte funcional do pulmão. É aí que o sangue venoso se transforma em sangue arterial.

Normalmente, a expansibilidade do tórax é simétrica. Qualquer doença que afete a caixa torácica, sua musculatura, o diafragma, a pleura ou o pulmão de um lado, pode ser precocemente percebido pela assimetria dos movimentos ventilatórios.

Além de ser precocemente percebida, essas doenças podem também, ser seriamente prejudiciais à saúde de qualquer pessoa e até mesmo levar à óbvio nos casos mais graves.

Mas como funciona a Frequência Respiratória?

A frequência respiratória em geral é mensurada através da observação da expansão torácica contando o número de inspirações por um minuto

O adulto normal, em repouso, respira confortavelmente 12 a 18 vezes por minuto, de acordo com Peach, 1998. Recém-nascidos, este valor chega até a 30 a 40 respirações por minuto, ou seja, quase o dobro de um adulto em repouso e as crianças podem chegar a 25 até 30 respirações por minuto.

Quando o profissional de enfermagem estiver avaliando e fazendo o acompanhamento do paciente e da sua respiração, deve-se avaliar a frequência, utilizando de referencia os parâmetros que citamos acima, além de profundidade, ritmo e característica da respiração.

Possíveis Complicações

Dentre as complicações mais encontradas na respiração estão alteração do ritmo e profundidade. Normalmente a inspiração dura quase o mesmo tempo da expiração, sucedendo-se os dois movimentos com a mesma amplitude, intercalados por leves pausas. Quando uma dessas características se modifica surgem os ritmos respiratórios anormais:

Frequência Respiratório: Tipos de Ritmos respiratórios

Existem hoje algumas classificações de tipos respiratórios e elencamos os três tipos mais comuns. São eles:

Respiração de Cheyne-Stokes

Caracteriza-se por uma fase de apnéia seguida de incursões inspiratórias cada vez mais profundas até atingir um máximo, para depois vir decrescendo até nova pausa. As causas mais frequentes desse tipo de respiração são insuficiência cardíaca, a hipertensão intracraniana, os AVCs e os traumatismos cranioencefálicos.

Respiração de Biot

A respiração apresenta-se com duas fases. A primeira a apnéia, seguida de movimentos inspiratórios e expiratórios anárquicos quanto ao ritmo e amplitude. Quase sempre este tipo de respiração indica grave comprometimento cerebral. As causas mais frequentes deste ritmo são as mesmas da respiração de Cheyne-Stokes.

Respiração de Kussmaul

compõem-se de quatro fases: inspirações ruidosas, apnéia em inspiração, expiração ruidosa e apnéia em expiração. A acidose, principalmente a diabética é a sua principal causa.

Cuidados necessários com a Frequência Respiratória do paciente

Quando alguma anormalidade for identificada na frequência respiratória do seu paciente, torna-se necessário considerar alguns cuidados com o objetivo de evitar problemas mais graves. Abaixo, listamos alguns:


A frequência respiratória o paciente não deve perceber que esta sendo observado evitando alteração do padrão respiratório
Pacientes com dispneia podem ser mantidos em posição Fowler

Posição Fowler - Frequência Respiratória - Portal Educação


Observar e anotar em prontuário o padrão respiratório (ritmo, profundidade, simetria do tórax)
Administrar oxigenoterapia conforme a prescrição médica
Encontrar valores ou padrão respiratório alterados comunicar imediatamente ao médico e/ou a enfermeira

 

Quer saber mais sobre o assunto? Confira o curso de Enfermagem em Emergências Respiratórias e conheça as principais funções dos órgãos internos e o processo de circulação pulmonar, para agir o mais rápido possível e salvar vidas.

Qual o pH dos Alimentos?

Existem muitas dúvidas sobre o pH dos alimentos. E aqui neste artigo queremos explicar para você tudo o que sabemos sobre este tema e, você provavelmente sabe muito sobre o pH dos alimentos, mas talvez, não tenha ligado o assunto com a sua alimentação e por isso nós estamos aqui.

O que é o pH?

pH é a abreviação dada para à grandeza química e física chamado potencial hidrogeniônico o qual tem a função de indicar a quantidade ácida, chamada de alcalinidade, conhecida também como base, e a neutralidade das substâncias em um meio aquoso.

A neutralidade das substâncias presentes nos alimentos, podem variar de 0 a 14, sendo considerado ácido de 0 a 6 e básico, de 8 a 14, onde, 7 é considerado neutro, portanto, o consumo de alimentos que possuem um pH alto, tende a diminuir o pH do nosso sangue, deixando-o mais ácido e enfraquecido o nosso sistema imunológico.

A importância de entender o  pH dos alimentos


Existem uma grande importância dos pHs nos alimentos, pois para haver uma boa digestão alimentícia e um bom aproveitamento dos nutrientes e vitaminas o pH deve ser ácido, além da preservação do alimento, já que dependendo do nível de acidez pode-se propiciar uma maior o menor atividade bacteriana, de fungos ou bolores nos alimentos.

Exemplos de alimentos e seus valores aproximados em potencial hidrogeniônico (pH):

Hortaliças, legumes e cereais: 

  • feijão (pH 5)
  • beterraba (pH 4,3),
  • brócolis (pH 6,5),
  • cenoura (pH 5),
  • couve-flor (pH 5,5),
  • pepino (pH 3,8),
  • alface (pH 6),
  • cebola vermelha (pH 5,5),
  • salsa (pH 6),
  • batata (pH 5,5),
  • tomate (pH 4,2) e
  • espinafre (pH 5,7).

Frutas: 

  • maçã (pH 3),
  • banana (pH 4,6),
  • figo (pH 4,6),
  • limão (pH 1,8),
  • melão (pH 6,5),
  • laranja (pH 3,9),
  • ameixa (pH 3,3),
  • melancia (pH 5,3) e
  • uva (pH 4).

Provenientes de animais:

  • carne (pH 5,5),
  • frango (pH 6,3),
  • peixe (pH 6,6),
  • manteiga (pH 6,2),
  • leite (pH 6,3) e
  • queijo (pH 4,9).

Os alimentos que podem ser evitados por causa do pH

Alimentos 7 alimentos que podem ser considerados os vilões da boa alimentação e que podem nos deixar mais propensos ao desenvolvimento de doenças. São eles: Alimentos embutidos (bacon, linguiça, salame, etc.); Cerveja; Refrigerante; Farinha branca; Pão branco; Vinagre; e Açúcar branco, porém, se caso, os alimentos citados a cima, não possam ser retirados da sua alimentação, tente consumir com moderação, pois o consumo frequente, trás para o nosso corpo um excesso de sódio sendo prejudiciais à nossa saúde.

Alimentos ácidos que podem ser consumidos

Nem só de visão os alimentos ácidos são compostos. Existem alguns tipos de alimentos que, apesar de recém ácidos, devem sim fazer parte da nossa alimentação, são eles:

  • Feijão
  • Quinoa
  • Queijo
  • Leite
  • Castanhas
  • Nozes
  • Peixe
  • Óleos vegetais

Eles se tornam benefícios para a nossa saúde, pois possuem outros nutrientes que são essenciais para a nossa saúde e qualidade de vida e desta forma, acabam por compensar a sua utilização.

Alimentação saudável

É importante que você encontre formas de adaptar e realizar uma reeducação alimentar e comece aos poucos inserindo alimentos benéficos para o seu corpo e sua saúde, além de adotar uma reeducação alimentar, busque atrelar essa mudança, à prática de exercícios físicos. E lembre-se que, o mais recomendado é provocar essa mudança com o auxilio de um profissional adequado.

Tabela com o pH dos alimentos - Portal Educação

Aqui no Portal Educação, possuímos alguns cursos de nutrição que podem ajudar você. Caso não seja o seu desejo profissional, busque por um qualificado que pode lhe ajudar neste momento.  

Processo de enfermagem de Wanda de Aguiar Horta

Segundo Horta, nenhuma ciência pode sobreviver sem filosofia própria e assim tem de ser a enfermagem, que não deve prescindir de uma filosofia unificada que lhe dê bases seguras para o seu desenvolvimento.

Na enfermagem, prossegue Horta, existem três seres:

  • Ser enfermeiro (gente que cuida de gente);
  • Ser cliente/paciente (indivíduo, família, comunidade);
  • Ser enfermagem (comprometimento, compromisso).

Horta coloca para discussão a seguinte questão: a enfermagem é uma ciência? É uma teoria? Para responder estas questões, diz que para ser ciência a enfermagem precisaria ter um corpo de conhecimentos (e isso a profissão tem), que sejam sistematizados e organizados (esta questão ainda não é dominada pela profissão).

Por outro lado, para ser uma teoria, que seja uma atividade humana, com conhecimentos empíricos e teorias relacionadas entre si e referentes ao universo natural, a enfermagem possui todos os requisitos.

Horta define ciência como sendo a práxis, vontade de poder, em que a técnica é vontade de poder efetuada. Já a teoria serve como guia de ação, para coleta de dados, para a busca de novos conhecimentos e que explica a natureza da ciência. Ainda assim, considerando que a caracterização de uma ciência se dá pela indicação clara de seu objeto, sua descrição, explicação e previsão, e que o objeto da ciência é o ente concreto que se revela ao homem.

Todo ente está no habitáculo do ser, um único ser pode ter seus entes concretos como objeto de várias disciplinas e que cada uma das ciências (administração, economia, história, sociologia, psicologia, medicina, antropologia) tem seu ente próprio, todas têm um único habitáculo, qual seja: o ser humano.

Neste raciocínio, temos a enfermagem, segundo Horta, sempre acumulando conhecimentos e técnicas empíricas, relacionadas entre si, que procuram explicar os fatos à luz do universo natural. O objeto da enfermagem é o ser humano, assistindo-o no atendimento de suas necessidades básicas, e estes são os entes da enfermagem. Ao descrevê-los, explicá-los, relacioná-los entre si e predizer sobre eles, caracteriza-se a enfermagem como ciência.

O início do processo teórico

Assim, Horta procurou iniciar o desenvolvimento de uma teoria, a Teoria das Necessidades Humanas Básicas, na qual procura mostrar a enfermagem como ciência aplicada, transitando da fase empírica para a fase científica, desenvolvendo suas teorias, sistematizando seus conhecimentos, pesquisando e tornando-se dia a dia, como uma ciência independente.

Horta inspira-se no desenvolvimento de seus estudos, na Teoria da Motivação Humana de Maslow, fundamentada nas necessidades humanas básicas. Elaborou sua teoria sobre a motivação humana, fundamentado nas necessidades humanas básicas assim descritas:

  • Necessidades fisiológicas;
  • Segurança;
  • Amor;
  • Estima;
  • Autorrealização.

Segundo Maslow, o indivíduo passa a buscar sempre satisfazer um nível superior ao que se encontra, onde se situa o permanente estado de motivação por esta busca, nunca existindo satisfação completa, pois se assim fosse não existiria mais motivação. Na enfermagem, segundo Horta, busca-se utilizar a denominação de João Mohana:

  • Necessidades de nível psicobiológico;
  • Necessidades de nível psicossocial;
  • Necessidades de nível psicoespiritual.
  • Horta considera a enfermagem como:
  • Um serviço prestado ao ser humano;
  • Parte integrante da equipe de saúde.

Assim define estes princípios:

  • O ser humano é parte integrante do universo dinâmico, sujeito às leis que o regem no tempo e no espaço;
  • O ser humano está em constante interação com o universo, dando e recebendo energia;
  • A dinâmica do universo provoca mudanças que o levam ao desequilíbrio no tempo e no espaço.

Como integrante da equipe de saúde, a enfermagem apresenta:

  • Manutenção do equilíbrio dinâmico, prevenindo desequilíbrios e revertendo desequilíbrios em equilíbrio do ser humano, no tempo e no espaço;
  • O ser humano tendo necessidades básicas que precisam ser atendidas para o seu bem-estar;
  • O conhecimento do ser humano em relação às suas necessidades é limitado pelo próprio saber, o que exige um profissional para auxiliá-lo;
  • Quando em desequilíbrio, esta necessidade torna-se mais necessária;
  • Todos os conhecimentos e técnicas acumuladas pela enfermagem dizem respeito ao atendimento das necessidades básicas afetadas;
  • A enfermagem assiste a estas necessidades do ser humano, com a aplicação do conhecimento e princípios científicos das ciências físico-químicas, biológicas e psicossociais.

Horta, assim, define o primeiro conceito, que vem a ser o de que a enfermagem é a ciência e a arte de assistir o ser humano no atendimento de suas necessidades básicas, de torná-lo independente desta assistência, quando possível, pelo ensino do autocuidado; de recuperar, manter e promover a saúde em colaboração com outros profissionais.

Segundo Horta, assistir em enfermagem é fazer pelo ser humano àquilo que ele não pode fazer por si mesmo, ajudar ou auxiliar quando parcialmente impossibilitado de se autocuidar, orientar ou ensinar, supervisionar e encaminhar a outros profissionais. Este conceito de Horta impõe as seguintes proposições sobre as funções do enfermeiro.

Quais são as funções do enfermeiro?

  • Área específica: assistir o ser humano no atendimento de suas necessidades básicas e ensinar o autocuidado;
  • Área de interdependência: atua na manutenção, promoção e recuperação da saúde;
  • Área social: atua no ensino, pesquisa, administração, responsabilidade legal e participação na associação de classe.

Horta define alguns princípios para a enfermagem. São eles:

  • A enfermagem respeita e mantém a unicidade, autenticidade e individualidade do ser humano;
  • A enfermagem é prestada ao ser humano e não à sua doença ou desequilíbrio;
  • Todo cuidado de enfermagem é preventivo, curativo e de reabilitação;
  • A enfermagem reconhece o ser humano como elemento participante ativo no seu autocuidado.

Segundo Horta, a enfermagem para ser eficiente e eficaz necessita atuar dentro de um método científico de trabalho, a que chamou de processo de enfermagem. O processo de enfermagem é um processo de ações sistematizadas e inter-relacionadas, visando assistir o ser humano, constituído por seis fases ou passos:

  • Histórico de enfermagem: consistindo no roteiro sistematizado para o levantamento de dados que tornam possível a identificação dos problemas;
  • Diagnóstico de enfermagem: consistindo na identificação das necessidades do ser humano e a determinação do grau de dependência desse atendimento em natureza e extensão;
  • Plano assistencial, que consiste na determinação global da assistência de enfermagem que o ser humano deve receber diante do diagnóstico estabelecido;
  • Plano de cuidados/prescrição de enfermagem, que consiste na implementação do plano assistencial pelo roteiro diário (ou período aprazado), que coordena a ação da equipe de enfermagem na execução dos cuidados adequados ao atendimento das necessidades básicas e específicas do ser humano;
  • Evolução de enfermagem, que consiste no relato diário (ou aprazado) das mudanças sucessivas que ocorrem no ser humano sob assistência profissional, avaliando-se a resposta do ser humano à assistência implementada;
  • Prognóstico de enfermagem, que consiste na estimativa da capacidade do ser humano em atender suas necessidades básicas alteradas após a implementação do plano assistencial e à luz dos dados fornecidos pela evolução de enfermagem.

Horta faz, ainda, considerações importantes sobre diferenças quanto aos significados do que segue:

  • Assistência de enfermagem: aplicação, pelo enfermeiro, do processo de enfermagem para prestar o conjunto de cuidados e medidas que visem atender às necessidades básicas do ser humano;
  • Cuidado de enfermagem: ação planejada, deliberada ou automática do enfermeiro, resultante de sua percepção, observação e análise do comportamento, situação ou condição do ser humano.

Os instrumentos básicos, segundo Horta, para a aplicação do Processo de Enfermagem são:

  • Habilidades;
  • Conhecimentos;
  • Atitudes;
  • Observação;
  • Comunicação;
  • Destreza manual;
  • Planejamento;
  • Avaliação;
  • Criatividade;
  • Trabalho em equipe;
  • Utilização de recursos da comunidade.

Para ele, uma das fases mais importantes do trabalho do enfermeiro consiste na coleta de dados que leva à identificação dos problemas de enfermagem, que é toda situação e/ou condição apresentada pelo indivíduo, família ou comunidade que exija assistência profissional. Para a identificação dos problemas de enfermagem, o enfermeiro utiliza-se do exame físico e histórico, que deve ser o mais completo possível, necessitando que o enfermeiro identifique e diagnostique os problemas de saúde, quais sejam:

  • O que o paciente acha de sua doença: qual a causa, por que adoeceu, o que pensa que está acontecendo, o que significa para ele a doença, tratamento, internação, hospital, alta, cirurgia, exames, enfermagem e outros aspectos importantes;
  • Que doenças já teve e suas experiências a respeito;
  • Medos ou preocupações a respeito;
  • Fase da doença: grave, aguda, crônica, subaguda, etc.;
  • Resultados de exames de interesse.

Cumprida esta fase, chega-se ao diagnóstico e problemas de enfermagem, ao plano assistencial, ao plano de cuidados de enfermagem, à evolução e ao prognóstico de enfermagem.

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