É comum nos organizarmos, pelo menos uma vez ao ano, fazermos o famoso check-up geral quando falamos em saúde. E em todos os exames que o médico costuma pedir, os de sangue estão sempre presentes. É através da coleta de sangue que podemos compreender o nosso Hemograma.
E nesse artigo, vamos explicar como ou se é possível através do exame de hemograma diagnosticar o vírus da HIV que gera a AIDS, uma doença sexualmente transmissível.
O que é o HIV?
HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da AIDS, que ataca o sistema imunológico, ele que é responsável por defender o organismo de doenças.
É importante compreender que ter HIV não significa que você também terá Aids, isso porque a pessoa pode ser soropositivo e não desenvolver qualquer sintoma ao longo da sua vida ainda que a transmissão através de relações sexuais desprotegidas, compartilhamento de seringas contaminadas ou até mesmo em uma gestação de uma positiva possa acontecer. Portanto, manter os cuidados é fundamental assim que o exame der positivo.
Formas de contágio do HIV e não contágio
Muitas pessoas possuem dúvidas sobre as formas de contaminação, por isso trazemos abaixo as formas de contagio e não contagio.
Formas de Contágio do HIV:
- Sexo vaginal sem camisinha;
- Sexo anal sem camisinha;
- Sexo oral sem camisinha;
- Uso de seringa por mais de uma pessoa;
- Transfusão de sangue contaminado;
- Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação;
- Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.
Formas de não contágio:
- Sexo desde que se use corretamente a camisinha;
- Masturbação a dois;
- Beijo no rosto ou na boca;
- Suor e lágrima;
- Picada de inseto;
- Aperto de mão ou abraço;
- Sabonete/toalha/lençóis;
- Talheres/copos;
- Assento de ônibus;
- Piscina;
- Banheiro;
- Doação de sangue;
- Pelo ar.
Entendendo o Exame de Hemograma
O hemograma ajuda a avaliar as mudanças quantitativas e morfológicas dos elementos do sangue. Este é um exame completo onde é possível diagnosticar enfermidades leucêmicas ou para descobrir se o paciente está em início de estado anêmico. É possível observar infecções decorridas por bactérias pelo aumento dos leucócitos (que são as células de defesa orgânica).
Processos virais – entre eles o HIV – os leucócitos se apresentam de forma reduzida. Entretanto, não é toda diminuição de leucócitos que significa que o paciente apresenta alguma doença viral ou o HIV.
Assim sendo o hemograma NÃO INFORMA se o paciente está ou não com HIV. Este exame apenas fornece informações importantes. Somente ligando esses dados com exames clínicos e o teste de HIV que é possível definir um diagnóstico.
Porém, mesmo que o exame de HIV dê positivo, é comum que seja realizado um segundo exame, com o desígnio de repetir todas às sequências de métodos e exames com a finalidade de garantir a veracidade do resultado.
É importante que consultas médicas e exames sejam realizados periodicamente. Quanto mais cedo for diagnosticada qualquer doença, melhores serão as respostas ao tratamento.
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